sexta-feira, 27 de julho de 2012

A descrição dos dias.

A cada dia que o sol brilha,
Acredito que em algum lugar uma justiça é feita.
Que quando o céu está azul, é mais uma esperança
que acaba de nascer.

Nos dias cinzas e frios,
Mostra que a luta ainda não terminou,
que estamos ainda no processo de preparação
para a chegada dos dias claros como de um verão.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Centralização do homem em um conciso poder.

"Os aspectos sociais são destacados, ressaltando o esforço para erradicação da pobreza, a melhoria na qualidade de vida e o homem no centro das preocupações"
           Balanço do último dia da Rio+20, UOL Notícias - 22/06/2012 ás 07h21m.

Tantas especulações e preparação para receber um evento cujo o principal tema é o desenvolvimento sustentável. Palavra chave: S-U-S-T-E-N-T-A-B-I-L-I-D-A-D-E. E os argumentos e propostas mencionadas não sustentaram ninguém.
É com esse trocadilho que inicio um breve debate.; "...a melhoria de vida e o homem no centro das preocupações"
 Pois bem, o homem até os dias de hoje sempre esteve no centro das preocupações, e é por isso que o planeta se encontra devastado.
 Desde da revolução industrial até o dia em que ganhamos o capitalismo (Tudo bem que não cai nada bem classifica-lo como presente.), ou seja, nos foi  imposto esse novo sistema econômico, ficando claro e grifado a divisão das classes.
 Vocês devem estar achando que eu estou viajando, mais vai valer a pena o raciocínio.
      Voltando ao Rio+20, os porta vozes dessa conferência nada mais é do que essa classe dominante, que apontam para a pobreza como a culpada por todos os males causados ao meio ambiente e a "socidade".
Agora vamos lá, por sentido nessas informações toda. Vamos discutir o porque de tanta desigualdade, pobreza e desequilíbrio ecológico.
Crescimento acelerado e desenfreado da população? Sim, mas ainda não chegamos ao principal e maior motivo que sustenta esse três resumidos problemas.

Capitalismo (É, não tem como fugirmos dele.), filtrando e direcionando para o seu atual significado; "forma de produção de capital". E ao ler capital lembramos logo de dinheiro e acelerado. E foi o que aconteceu, fomos engolidos por esse capital acelerado. E com essa aceleração de movimentação de capital, vem a necessidade da busca por novidade e ao mesmo tempo a insatisfação, através dessa necessidade que surge o casamento do capitalismo com a tecnologia.
    Tecnologia que significa: técnica e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos. Hoje esse conceito já na é tão cabível assim.
  E com essas criações o homem vem a cada dia que passa, sendo mais exaltado por essa super inteligência. Mas estamos descobrindo que na verdade o homem não é tão inteligente assim... Como um ser pensante e tão inteligente é capaz de criar tecnologias tão evoluídas e ainda sim, no mesmo período de criação não calcular os males que essas produções podem causar o meio em que vive e aos de sua espécie?
E qual a razão de tanta pressa de trocarmos de modelos e ganharmos funções de produtos que além de não haver mais tanta utilidade, pulam sua principal função para a última categoria de atração? (Me lembro quando a TV de 29" era gigante, e hoje isso nem faz mais sentido. Sou do tempo que o celular tinha função de apenas falar com o outro.)
  Na verdade a tecnologia e a produção industrial deveriam ter critérios de criação igualmente aos farmacêuticos, deveriam estudar mais os riscos e danos que um produto causaria ao macroorganismos( meio ambiente), e a partir desses estudos só venderem o produto com a bula de precauções e quando o mesmo estivesse o menor risco possível ao nosso meio ambiente. Como é produzido para o nosso corpo (Aí o homem no centro novamente.)
  
   Se tudo isso fosse organizado e posto em prática, valorizaríamos mais o dinheiro, e nos preocuparíamos mais com assuntos primordiais como a pobreza, que nada mais é que o resultado de tamanha ganância e persuação da classe dominadora que ainda insiste em fantasiar seu domínio com palavras bonitas e conferências que não dão em nada. Paremos de ser tolos e tiremos as vendas dos olhos para enfrentar o capitalismo de frente e dar-lhe um outro significado. Já está mais do que na hora das classes dominadas aprenderem ler o manual dessas máquinas e configurarem a seu favor.
  Precisamos por o meio ambiente no centro, para aprendermos com a natureza como criar sem danificar. Este é um assunto que sempre deverá ser falado e comentado, pois transcende tempo e posição social.