Em busca de nossa essência.

Quando conseguiremos sermos bons o suficiente?
Quando buscaremos ou efetuaremos as soluções durante as execuções de nossas ações?
Não somos perfeitos, mas estamos longe da tentativa do mesmo.
Falamos em sustentabilidade, em um mundo que o que importa é a individualidade.
Buscar a perfeição é mudar o nosso padrão respeitando a nossa posição.
Somos os únicos seres cujo a inteligência predomina. E insistimos ocultar essa característica se acostumando com a monotonia dessa vida mesquinha.

A resposta para tantos problemas.

Sempre ouço a mesma pergunta de diversas pessoas; Como Deus deixa acontecer tantos problemas?
E ao ouvir essa pergunta várias vezes e não sabendo responder, me causava um grande incomodo por ainda sim ter a certeza que Deus não tinha nada a ver com esses problemas.
  E parei então para observar as pessoas...
E comecei esse estudo quando passava por uma triste parte do Rio de Janeiro, Manguinhos.
Observava as pessoas esperando o ônibus, que ignorava a presença do ser ali deitado. E então me vinham várias perguntas que me ajudaram a achar a resposta para a primeira a qual não conseguia responder.
Será que Deus não existe para aquelas pessoas aguardando seu ônibus? E se existe, porque não deixou ele agir, e não ofereceu algo aquela pessoa ali deitada?
   E o que eu quero dizer com isso tudo, que a resposta é uma só. Deus nos deixou uma mensagem primordial;
"Amarás o teu próximo como a ti mesmo"(Mateus 19.19). E se esses problemas todos acontecem, é por culpa somente nossa.
Se amarmos o próximo com veracidade faremos com que Deus exista para as outras pessoas também. Os maiores problemas existem pelo fato dos seres humanos desconhecerem a felicidade que se está em ajudar alguém, pois perdem muito tempo com a felicidade de ser ganancioso. Só que a diferença entre as duas felicidades é a sua duração. Ser feliz por ganancia dura muito pouco e o que resta é somente a solidão, já ser feliz ajudando alguém dura muito e ainda resulta em duas alegrias, a sua satisfação e a do próximo.

Repetição dos meus alguéns.

Um mundo em que enxergo com os meus olhos
me faz sentir a falta de alguém.
Observo os vários mundos nos olhos de alguém.
Me descubro no sorriso de alguém.

Compro expectativa na esperança de vários alguéns.
Me iludo e me realizo nas vontades de mais alguém.
Fico feliz com as realizações dos alguéns que me fazem bem.

Pois todos esses alguéns me tornam um alguém de mais
alguém, de tanto me fazerem bem.
E ao olhar nos olhos desse alguém acabo me tornando
um olhar de mais alguém.

Adivinhar.

A melancolia que me invade é o suficiente para me tornar responsável pela infelicidade de não realizar meus desejos e querer com que as pessoas adivinhe meu pensamento!
Mas porque, se antes meus sinais demonstram a clareza dos meus sentimentos.
Não quero dizer!
Canso só de pensar que não posso nem ao menos me superar e saciar
minha vontade de não precisar. De não sentir, de não importar.
Surpresa, surpreender, surpreendente.
Quero a igualdade dos significados de ser surpreendido pelo entendimento, do meu pouco
voraz sentimento.

O transparecer de uma alma que grita.

Quem me contradiz desperta o enfurecer de minha hipócrita força.
Me sustento na máscara da necessidade de sobrevivência de
interação com a sociedade.

Mas em meio a isso tudo tenho vontade de gritar!
De esclarecer e transparecer que sou frágil, sem ser
pisoteada.
Tenho sentido medo todos os dias, porque felicidade
não é sinônimo de força.

Não sou interessante nem 1/3 do que transpareço.
Sou apenas o medo com a máscara da força, para
enfrentar todas as minhas covardes incertezas de
que posso me considerar alguma coisa.

Transformando uma geração.

Quantas palavras bonitas são encontradas.
Intenções e indignações são demonstradas.
Essa é a minha geração que fala, fala e não faz nada!
Como nos filmes quero uma geração mais agitada.
Ações em prática. Para mudar essa geração que se diz avançada, que se encontra atrasada.
Perdidas nas revoluções alienadas.
Morrendo nos dias vividos da vida virtualizada.

Acordemos, e deixemos a tecnologia ajudar
a ganharmos tempo para viver uma vida realista.
A guerra das máquinas começou.
Sugam nossos tempos, nossas vidas. Já basta perdemos parte de nossas vidas para um mundo
capitalista, onde a maior parte vivida é dedicada ao trabalho.
Não nos conformaremos em nos hipnotizarmos para mais uma morte não sentida.
Vamos fazer dessa geração mais ativa!!

2012

Antes de começar o ano, gostaria de dizer que a cada postagem vem um amadurecimento, uma parte de minha vida.
Finco aqui minhas palavras para não me fazer esquecida. E a cada vírgula nasce uma frase desse caso de amor vivida com as palavras. Que esses pensamentos e poemas venham não só causar admiração, mas que entre como uma porção venenosa dos sentimentos que em mim transborda, fazendo uma reação e transformando em ação.
Obrigada por mais um ano estarem comigo, andemos juntos á mais uma caminhada.

                                                                                                                                     Camila Melo.