sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sociedade sem distinção.


                                  
Em pensar que há um dia internacional dos povos afro descendentes, brota em mim uma desesperança de que ainda estamos retrocedendo no conceito de igualdade.
Me desespero por não entender a razão de existirem cotas para negros em universidades. Como ser descriminado pela cor da pele já não fosse o suficiente. Temos que acreditar que a capacidade mental do negro é inferior a qualquer outra raça.

Perco o sentido de tornar poesia, quando me deparo com um tema tão desigual.
Negro e sociedade brasileira, como se o mesmo não estivesse incluso e não caracterizasse a mesma.
Quando será que conseguirei realmente tornar poesia com a beleza da pluralidade da sociedade brasileira sem precisar destacar as raças. Escrever meus versos com a característica e riqueza de nossa cultura e juntar na mesma poesia a riqueza de cada povo que formou hoje o que chamamos de nossa sociedade brasileira.
Sem precisar  internacionalizar um dia para torná-lo grande ou destacá-lo. Pois cada raça possui uma grande riqueza que já a destaca.

Quero falar da raça negra como complemento as demais. Quando conseguir passar este pensamentos para os preconceituosos e racistas, ficará de mais rico e entendimento a minha poesia.
A inspiração brotará em cada linha, quando realmente ver uma sociedade brasileira mais igual.

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